terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Juliana

Os cabelos escuros de Juliana anelavam-se caindo pelo ombros brancos e lisos. Como pequenos buracos negros que atraiam mortalmente a atenção de Thiago. Como ele, ainda meninos, queria brincar naquele emaranhado de cachos e chegar, discretamente, aos ouvidos daquele mulher e sussurrar as palavras bonitas dos livros de poesia que ele lia nas noites de inverno.
Ele então poderia puxá-la pra si, e beijá-la, como ele, em seus poucos 14 anos, nunca havia feito.
"Thiago" ele ouviu a voz angelical de Juliana interromper seus devaneios
"Presente" Ele respondeu, à sua deusa e professora da oitava serie.

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