sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Only Exception

Maria Eduarda, ou duda, como todo mundo a chamava, tinha apenas sete aninhos quando viu sua mãe jogar malas e malas de roupas do pai pela janela. A mãe, que outrora abraçava e beijava o pai com o que duda achava que era amor verdadeiro, agora estava ao prantos amaldiçoando o amor e a vida a dois.
Depois dessa cena ela passou só ver o pai nos fins de semana, e o nome dele ficava expressamente proibido de ser mencionado perto da mãe, como se dizê-lo pudesse tirar das profundesas todos os demônios mais repugnantes. Duda não entendia o porque daquilo tudo e nunca ousou perguntar, mas ela tinha certeza de uma coisa: O culpado de tudo aquilo era o amor.
Então ela decidiu que isso não aconteceria com ela.
Nunca.
Ela ia beijar, curtir, mas nunca ter um compromisso serio.
E acima de tudo ela nunca iria se apaixonar.
Mesmo meio contra vontade, ela teve seu primeiro namorado aos 16 anos. Mas é lógico que ela não o amou, apenas se divertiu com passagem dele pela vida dela. Entretanto, no fim que ela estabeleceu, ela teve muito trabalho e sofrimenteo inutil para desconquistar o coração daquele menino que ela vertera falsas juras de amor, o que fortaleceu ainda mais sua tese de que o amor não valia a pena.
O que duda não sabia, é que quando ela completasse 18 anos, ela encontraria um garoto charmoso e doce. Que com toda a paciência iria conquistar o coração frio dela e aos poucos a levaria para o altar.
Ela podia ser jovem, inexperiente e fechada para novos sentimentos, mas aquele rapaz provou, de forma quase milagrosa, que ele era o cara certo pra ela. E ela soube reconhecer essa verdade no seu próprio coração. Então ela abriu uma exceção na sua regra de nunca amar.


http://www.youtube.com/watch?v=-J7J_IWUhls

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