quinta-feira, 25 de agosto de 2011

memorias editadas de Joana

Rafael tinha meu corpo em sua mão. Levemente ele explorava minhas curvas com suas mãos grandes e firmes. Eu não o parava. Não me sentia agredida, ao contrario do que provavelmente eu esperava dos meus pensamentos provincianos de menina pura e ingnua. Não via maldade nem culpa. só deixava que ele me possuísse e me guiasse.

Ele passou a mão em meu rosto, retirando um fio de cabelo insistente que caiu sobre meus olhos. Eu o agarrei mais forte, passando meus braços magros em volta da cintura dele. Queria o para sempre perto de mim.

Ele me virou, assim de repente, e me envolveu entre seus braços. Encostou com suavidade os lábios em meu pescoço, e bem devagar foi se aproximando do meu ouvido.

Eu podia sentir a respiração curta dele como uma brisa que acariciava meu ser. E meu corpo se arrepiava em resposta.

Então ele, me pegando totalmente de surpresa, sussurrou com a voz firme de um homem (meu homem). Tão perto que eu podia sentir as pausas entre cada uma das três palavras que eu saboreei com prazer: EU TE AMO.

E eu, era só sonho.

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