quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sua imagem era tão real que ela podia sentir o leve toque de sua pele por todo seu corpo, numa efusão de mãos imaginarias quem invadiam seu corpo e exploravam cada canto do seu ser. Mostrando a ela a feminilidade que as vezes ela desconhecia.
A protegendo e a envolvendo em um êxtase imaginário que ela mal podia distinguir o sonho da realidade.
Ela sentia aqueles braços a envolvendo com força, a segurando quando seu corpo tremia de frio e nervosismo. Por alguns momentos ela podia ate sentir o cheiro do perfume levemente adocicado que ele usava. Como ela esqueceria daquele perfume?
Então ela abria os olhos, e a imagem tão real de repente desaparecia, e ela só sentia o arrepio que tomava seu corpo e a fazia relembrar sua própria solidão.
Mas na felicidade daqueles momentos, só suas lembranças bastavam.

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