domingo, 9 de janeiro de 2011

O amor dos outros!

"Era uma vez uma menina, que amava a todos, mas achava que não era amada, quer dizer, correspondida igualmente por alguns."

Foi assim que a menina Carol começou a escrever seu texto. Carol era uma ótima menina, que tentava escrever uma texto. só um texto. Ela fechou os olhos, largou o lápis em cima da folha e deitou na cama, pensativa. Havia algo que incomodava Carol naquele momento, e ela sabia bem. Só que tentava passar isso para o papel, sem muito sucesso.
Carol começou a pensar naquilo que a incomodava: o amor. Para entender melhor essa nossa menina, melhor entender seus pensamentos.
Ela começou a pensar: Será que todos me amam do mesmo jeito que eu os amo? Ela temia que não! Ela sorriu, e se lembrou de uma pessoa especial: o menino por quem fora apaixonada. Ah! Bom, agora ela não tinha mais tanta certeza... Mas ele era um exemplo: nunca mostrou se a amava ou não, e ela não tinha certeza se era correspondida. Havia outra pessoa também, uma pessoa que ela gostava muito mas que as vezes ela achava que essa pessoa não a amava tanto assim... Na verdade amava, mas preferia sua outra amiga, ela achava as vezes... Era alguma coisa, ela não sabia bem explicar, mas ela sentia no modo de tratar a outra!
Ela lembrou também de que não era a mais bonita, a mais simpática, a mais inteligente nem a mais sortuda, e muitas vezes não a achavam muito sentimental ou extrovertida... E tudo isso a entristeceu.E ela pensou que isso trazia coisas ruins: inveja, ciúmes, tristeza, raiva, e acima de tudo, decepção!
Ela derramou uma lágrima no papel, mas enxugou-a. E nesse momento Carol viu algo diferente: Ela lembrou do carinho e da alegria daquele momento com o menino por quem ela era apaixonada, a alegria e carinho, dos momentos felizes e do amor daquela pessoa que ela gostava muito, e lembrou que ela era bonita, era simpática, inteligente e educada, que era sentimental e um pouco tímida, mas sabia muito bem ser extrovertida, e sortuda por ter tudo aquilo.
E percebeu que não precisava ser a melhor, pois era muito feliz sendo quem era!
Ela então sentiu os melhores sentimentos: amor, felicidade, compaixão e uma imensa alegria! Ela amava muito quem estava ao seu lado, e queria o melhor de todos eles!
Ela pensou em Deus, e como Ele era bom, e sorriu ao pensar como todos éramos filhos dele!
Carol, contente, então, fez uma linha logo abaixo da primeira frase e escreveu:


"Era uma vez uma menina, que amava a todos, mas havia se enganado em relação à opinião dos outros: sim, eles a amavam!"

Julia U.P.

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